Amigo alvirrubro de coração, infelizmente, não deu. O São
Bento entrou em campo focado no resultado, criou inúmeras oportunidades no
primeiro tempo, mas acabou sofrendo um gol bobo no único contra-ataque que o
time da Barra conseguiu produzir.
Na segunda etapa, a camisa mais gloriosa da Velha Tamanduá
pesou. O então intransponível goleiro do Lamounier sofreu os dois gols que o
Bentão precisava para igualar o confronto e levar a partida para os pênaltis. O
primeiro em bela cobrança de falta e o segundo num frangaço legítimo.
O terceiro gol era questão de tempo, mas, inexplicavelmente,
o time do Leão perdeu os nervos. Talvez tenha sido contaminado por parte da
torcida que, invariavelmente, provoca confusões nas partidas realizadas na
Colina. O fato é que após expulsar dois jogadores de cada time o árbitro deu o
jogo por encerrado quando ainda faltava muito por jogar e a decisão foi para a
loteria dos pênaltis.
Após um longo período de paralisação, enfim, a roleta girou.
Visivelmente desconcentrado, o Leão errou duas cobranças. Já a Barra, com uma
frieza inesperada, converteu todas. A partida acabou e a festa foi do time que soube
usar melhor a malandragem e que não se desconcentrou ou partiu para a briga
mesmo com um pênalti claríssimo não assinalado a seu favor durante a etapa
final.
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